“Minha terra tem palmeiras, Onde canta o Sabiá;
As aves, que aqui gorjeiam, Não gorjeiam como lá.”
(Gonçalves Dias)

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Criança em Espírito Escapam-me as palavras. Penso e penso, procuro no fundo de minha alma alguma inspiração, mas só encontro vazios amargos. Gosto tanto de escrever, acanhadamente que seja, mas aprecio o ato em si, pensar e transformar cada palavra em elo, e com outro elo, ir formando o amarelo... Mas falta. Li em algum canto especial que nada pode arrancar da gente oquê nos é próprio. Sentimentos, valores, expressões. Talvez. Mas certos acontecimentos mexem, né? Dão uma abaladinha na estrutura, ainda que a tendência seja a escolha pelo sorriso e o calor, não é possível ignorar a dor que as decepções podem nos causar. Amamos as pessoas. Não falo só de romance. Falo em confiaça em geral. Sei que amor não espera nada em troca, mas pra falar a verdade, acho isso mentira. Ninguém em sã consciência ama, e não espera ser amado. Você dá o seu melhor e quer ser amado, você não espera dor como resposta ao seu carinho. É só isso. Não são coisas. É só afeto. Vem de dentro e é inesgotável. Ou deveria ser. Mas enfim, acho que derruba, e eu estou, por assim dizer, derrubada. vou me permitir ser feliz, vou levantar a cabeça e abraçar minha criança que crê, mesmo e apesar de tudo, e mergulhar na magia de ser Feliz!

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