“Minha terra tem palmeiras, Onde canta o Sabiá;
As aves, que aqui gorjeiam, Não gorjeiam como lá.”
(Gonçalves Dias)

domingo, 25 de abril de 2010

nem cá, nem lá

Devo admitir. Sou mesmo o que Raulzito chamou de “metamorfose ambulante”. Mas num grau que às vezes até eu mesma me espanto. A minha cabeça está sempre a MIL por hora. E, ultimamente, em função do que anda passando por ela, não consigo desligar quase nunca. Até dormindo uma sucessão de imagens, ideias, pensamentos e desejos surgem na mente em frames frenéticos. É uma ânsia de viver, de mudar, de mexer, junto com o freio de mão puxado: o medo, a incerteza, a imobilidade. Se isso tem solução? Não sei. Acho que não. Mas é fato que com o tempo já melhorei. Não porque deixei de ansiar e, sim, porque por convicção e exercício diário passei a acreditar que as coisas vão acontecer da melhor maneira possível. Ainda lido constantemente com o conflito entre aquilo que penso e acredito e aquilo que sinto e desejo. Traduzir nossas certezas intelectuais em convicções emocionais é, sem sombra de dúvida, o meu maior desafio pessoal. Eu acho, eu sei. Mas não consigo, por vezes, transformar essas certezas em paz de espírito e tranquilidade. É, já posso dizer que é um passo. E fico satisfeita com isso, mas me incomoda. Assim, tenho construído, dia-a-dia, um caminho, semeado com certa dedicação. Tenho dado passos num só sentido, ainda que com ansiedade e medo. Afinal, SEI que meu destino não é a chegada, mas o caminhar.

Gostinho de nostalgia

Boa tarde!!! Hoje é aquele dia de domingo com muuuita cara de domingo, né (pelo menos aqui em Brasilia)? Tá um baita solzão lá fora, um céu azul maravilhoso, e por razões que só Deus conhece eu acordei com umas lembranças super chatas =/ E é nesse momento que eu digo que existem males na vida que vem pro bem! rs Graças a Deus já estou me sentindo melhor... Mas saindo desse assunto péssimo e voltando ao dia lindo lá fora... Meu conselho de hoje: curtam TUDO que puderem! Dêem um passeio de barco, andem pela praça sem compromisso, brinquem como crianças, aproveitem uma piscina ou a praia mesmo, tomem aquele sorvete preferido quando estiver com muito calor, façam um pique-nique com os amigos, sei lá! Qualquer coisa que deixe vocês felizes! Só não vale ficar em casa o dia todo! que nem eu rsrs

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Brasilia 50 anos

Do religioso que viu, em 1883, a “terra prometida” no meio do planalto central aos milhares de brasileiros que ajudaram a erguer a nova capital brasileira na década de 1950, o sonho de Brasília se fez concreto. A cidade completa hoje 50 anos de realizações dos sonhos que a moldaram, da confiança num futuro promissor para o País, da inovação arquitetônica. Feliz aniversário, Brasília! Capital querida amo viver aqui *--* Brasilia 50 anos: meu SIM para a população (parabéns) . Meu NÃO para os políticos corruptos. KENIA FERREIRA DE LIMA

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Esperança, Medo, Motivação, Sonho

Consulte não a seus medos mas a suas esperanças e sonhos. Pense não sobre suas frustrações, mas sobre seu potencial não usado. Preocupe-se não com o que você tentou e falhou, mas com aquilo que ainda é possível a você fazer. ( Papa João XXIII )

Ela deve estar em algum lugar

Bem, cada um dá um jeito de ser feliz como pode. Uns trabalhando feito loucos para juntar uma montanha de dinheiro, outros estudando até soltar alguns parafusos da cabeça (com perigo de perder as orelhas e um punhado de fios de cabelo), outros rangendo os dentes na academia (de tanto pegar peso pra ficar com aquele corpo!), outros gastando até o último centavo do salário para estar em todos os shows de axé,rock,pagode etc.. que se tem notícia, outros se afogando em "loiras geladas" em sextas-feiras que ora são segundas, ora terças, quartas... Isso porque, na verdade, ninguém sabe ao certo o que é a felicidade. O que eu sei (ou acho que sei) é que a felicidade mora na gente. Tem horas que ela adormece, pára um pouco pra descansar (o que é normal!) e, aí, é uma aflição que Deus-me-livre. É quando a felicidade cochila demais ou tira férias que todo mundo fica perdido, à procura de caminhos...

Gostar de alguém

Que mágica era aquela, capaz de deixar a vida assim tão levinha?

Entre iguais

Não posso ver diferente o que pra mim é tão especial. A amizade deixa a gente no ar. KÊNIA FERREIRA DE LIMA

quinta-feira, 15 de abril de 2010

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Mais linha

'...podemos reeducar nossas mentes a viver com qualidade e humor, com mais alegria, percebendo o lado bom de cada coisa, de cada pessoa (...) Há sempre um perfume escondido, um lírio no pântano, uma beleza disfarçada' [Madre Tereza de Calcutá]

sábado, 10 de abril de 2010

Estar triste não é estar deprimido.

Se eu disser pra você que hoje acordei triste, que foi difícil sair da cama, mesmo sabendo que o sol estava se exibindo lá fora e o céu convidava para a farra de viver, mesmo sabendo que havia muitas providências a tomar, acordei triste e tive preguiça de cumprir as atividades que faço sem nem prestar atenção no que estou sentindo, como tomar banho, colocar uma roupa, ir pro computador, sair pra compras e reuniões – se eu disser que foi assim, o que você me diz? Se eu lhe disser que hoje não foi um dia como os outros, que não encontrei energia nem pra sentir culpa pela minha letargia, que hoje levantei devagar e tarde e que não tive vontade de nada, você vai reagir como? Você vai dizer “te anima” e me recomendar um antidepressivo, ou vai dizer que tem gente vivendo coisas muito mais graves do que eu (mesmo desconhecendo a razão da minha tristeza), vai dizer pra eu colocar uma roupa leve, ouvir uma música revigorante e voltar a ser aquela que sempre fui, velha de guerra. Você vai fazer isso porque gosta de mim, mas também porque é mais um que não tolera a tristeza: nem a minha, nem a sua, nem a de ninguém. Tristeza é considerada uma anomalia do humor, uma doença contagiosa, que é melhor eliminar desde o primeiro sintoma. Não sorriu hoje? Medicamento. Sentiu uma vontade de chorar à toa? Gravíssimo, telefone já para o seu psiquiatra. A verdade é que eu não acordei triste hoje, nem mesmo com uma suave melancolia, está tudo normal. Mas quando fico triste, também está tudo normal. Porque ficar triste é comum, é um sentimento tão legítimo quanto a alegria, é um registro de nossa sensibilidade, que ora gargalha em grupo, ora busca o silêncio e a solidão. Estar triste não é estar deprimido. Depressão é coisa muito séria, contínua e complexa. Estar triste é estar atento a si próprio, é estar desapontado com alguém, com vários ou consigo mesmo, é estar um pouco cansado de certas repetições, é descobrir-se frágil num dia qualquer, sem uma razão aparente – as razões têm essa mania de serem discretas. “Eu não sei o que meu corpo abriga/ nestas noites frias / e não me importa que mil raios partam/ qualquer sentido vago da razão/ eu ando tão down...” Lembra da música? Cazuza ainda dizia, lá no meio dos versos, que pega mal sofrer. Pois é, pega mal. Melhor sair pra balada, melhor forçar um sorriso, melhor dizer que está tudo bem, melhor desamarrar a cara. “Não quero te ver triste assim”, sussurrava Roberto Carlos em meio a outra música. Todos cantam a tristeza, mas poucos a enfrentam de fato. Os esforços não são para compreendê-la, e sim para disfarçá-la, sufocá-la, ela que, humilde, só quer usufruir do seu direito de existir, de assegurar seu espaço nesta sociedade que exalta apenas o oba-oba e a verborragia, e que desconfia de quem está calado demais. Claro que é melhor ser alegre que ser triste (agora é Vinícius), mas melhor mesmo é ninguém privar você de sentir o que for. Em tempo: na maioria das vezes, é a gente mesmo que não se permite estar alguns degraus abaixo da euforia. Tem dias que não estamos pra samba, pra rock, pra hip-hop, e nem pra isso devemos buscar pílulas mágicas para camuflar nossa introspecção, nem aceitar convites para festas em que nada temos para brindar. Que nos deixem quietos, que quietude é armazenamento de força e sabedoria, daqui a pouco a gente volta, a gente sempre volta, anunciando o fim de mais uma dor – até que venha a próxima, normais que somos. KÊNINA FERREIRA DE LIMA

sexta-feira, 9 de abril de 2010

All For Love - Tudo Por Amor

Pois só o amor abre caminhos AMO essa musica *--* Tudo o que preciso é de Ti Meu começo, meu sempre Rei da Glória, Rei de tudo ♥' For love was crucfied X)'

Pra tudo ficar bem

Eu preciso De um amigo sincero, uma flor Um cavalo veloz como o vento E uma máquina de voltar no tempo.

Você precisa acreditar em mim

A palavra impossível foi inventada por alguém que desistiu.

O amor eleva, o amor é leve

A gente faz tudo pra ver quem a gente ama lá em cima.

Conselho

Não existe sorriso sem dono, existe dono sem sorriso. É sempre bom sair um pouco de casa. Uma trombada de olhar, alguém especial, fuja do seu quintal!

Amenidade

O coração deve ser macio para receber as palavras duras. Porque duro com duro só constrói muro!

Pelo sonho afora

É por isso que a gente não nasce sozinho, pra não fazer tudo sozinho. Para aprender pouco a pouco o caminho com algum coração que se deu de presente. E para lembrar toda hora que a gente é gente. ... Kênia Ferreira de Lima

Nos corações humanos, amizade

É um andar solitário entre a gente (...) LUÍS DE CAMÕES

terça-feira, 6 de abril de 2010

tá sobrando

Nunca se sabe se é pior, se é melhor Se se joga, se não se joga E se responde o que não se sabe Se inventa ou não Faço silêncio de novo, dessa vez pra dormir Tá faltando graça e tá sobrando espaço Tá sobrando espaço sem abraço Coração inda vem me perguntar o que aconteceu .

o que a gente sem culpa é

Foi da minha vó que herdei alguns palavrões desconhecidos pra 99% dos humanos. Do meu vô, veio umas musiquinhas esquisitas: 'ooooô elias, arrisca o fórfi...', inventar estórias estranhas e gostar do que a vida tem de melhor. Ensinaram-me sobre sonhar e construir. Crer e acontecer. Foram meus pais. Que a estrada é dura e a chegada está muito além do que a vista alcança. Mas a recompensa a gente ganha é na paisagem pelo caminho