
"Não sei... se a vida é longa ou curta demais para nós. Mas sei que nada do que vivemos tem sentido se não tocamos o coração das pessoas." (Cora Coralina)
“Minha terra tem palmeiras, Onde canta o Sabiá;
As aves, que aqui gorjeiam, Não gorjeiam como lá.”
(Gonçalves Dias)
As aves, que aqui gorjeiam, Não gorjeiam como lá.”
(Gonçalves Dias)
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010
sábado, 13 de fevereiro de 2010

A modinha que faltava
quer saber o que eu acho das 'pulseirinhas do sexo'
Essas pulseirinhas de silicone são a novidade do momento principalmente em Brasilia / Curitiba. Adolescentes estão usando -as como parte de um joguinho em que cada cor representa uma ação que deve ser feita caso a pulseira arrebente. A atitude mais básica que a pulseira determina é um abraço e vai até dentadas, beijos e (vários tipos de) sexo. Alguns pais de adolescentes que começam a usá-las estão preocupados, fazendo proibições e tudo mais. Acho que proibição para adolescente é o mesmo que incentivar. Proibição, para eles, é sinônimo de curiosidade. Para mim, esse jogo é muito besta. É um desrespeito com o nosso corpo. O que eu acho que deveria existir é um diálogo entre os pais e os adolescentes para que possam estabelecer limites comuns. É essa a modinha que está faltando: diálogo entre pais e filhos.

"Tudo vale a pena quando a alma não é pequena"¹
Perguntaram - me se eu abriria mão de um grande projeto de vida pra viver uma grande paixão com alguém. Perdoem - me as românticas de plantão, eu respondo um n-ã-o com todas as letras. Pouca gente sabe de meus sonhos, planos e metas futuros. São grandiosos e, quer queira eu ou não, vou levar bastante tempo para conquistá-los. Quero me formar, construir meu próprio hospital, atender pessoas que, infelizmente, não têm plano de saúde e esperam meses para conseguirem consulta, e fazer trabalhos voluntários na África. Na África? Sim. Não é porque tal continente tem ganhado atenção devido às catástrofes recentes; mas porque a desgraça maior está dentro da gente, no nosso egoísmo que não nos deixa ver que milhões de pessoas vivem, há muito tempo, em condições sub humanas. Claro que não sou Deus. Acho que com um pouco de cuidado, atenção e carinho, não há sorriso no rosto que não se abra e tristeza que não seja esquecida, ainda que por uns instantes. Sou egoísta sim. Abriria mão de viver uma paixão para viver várias e fazer parte de lembranças boas na vida de muitas.
sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Das equações

A raiz de uma equação é um algarismo que, substituindo a INCÓGNITA, faz da equação uma identidade. Diz-se que a raiz satisfaz a EQUAÇÃO. Para SOLUCIONAR uma equação, deve-se determinar todas as suas RAÍZES. Quando uma equação é satisfeita por todos os valores imagináveis das incógnitas, fala-se em IDENTIDADE.
(a + b ) = a2 + 2ab + b2
[qual a sua identidade?]

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

de Drummond para vocês
'ponha a saia mais leve, aquela de chita e passeie de mãos dadas com o ar. Enfeite-se com margaridas e ternuras e escove a alma com leves fricções de esperança. De alma escovada e coração estouvado, saia do quintal de si mesmo e descubra o próprio jardim. Acorde com gosto de caqui e sorria lírios para quem passe debaixo de sua janela'.

às cinco?
Acho que seria o causo de um chá para acalmar os ânimos, mas antes, uma ou duas considerações sobre a dor: Nem sempre encher as linhas de doçuras, "tapar o sol com a peneira"é a coisa certa a se fazer. Às vezes, faz-se necessário gritar, sim. O que é o coração, afinal?... uma máquina a qual se programa para escolher o que sentir?... Se te machucam você faz o que?... escreve uma receita de bolo?... Por que raios só se pode falar em belezuras, doçuras, delicadezas, como se alguma dor, alguma mágoa, alguma ferida aberta fosse algo vil?... Não a meu modo de ver! Aprecio gentilezas e históras bonitas como ninguém, mas não desconsidero em absoluto, as palavras que trazem emoções amargas. Há que se aprender com elas. Emocionar-se. Tantas são as histórias de amor consagradas na história, sem necessariamente ter havido um final feliz em todas elas. Em qual hora mesmo as pessoas precisam de mais abraços e braços em torno, do que na hora da dor? da mágoa... até da ira, que nada mais é do que um grito de dor. Não aprecio a intolerância, e acho até ignorância, azedume, exigir do mundo e da vida apenas flores. Para cada rosa formosa, são incontáveis os espinhos. Quem criou tudo isso assim mesmo?... ah! sim, o Criador. Vivemos em um tempo em que se exige alegria, beleza, sucesso, esplendor, good vibe, full time, e, a qualquer um que não cante no coro dos felizardos de plantão, o convite é "saia fora". Oras veja, eu sinto dor sim, carrego mágoas sim, choro e grito, vivo a minha humanidade, e a qualquer um que se mostre humano por perto, dou meus braços e meus abraços. Alegria?... adoro!, mas não sou boba da corte pra ficar rindo o tempo todo.
Agora, vamos ao chá!

'alguma coisa a gente tem que amar'
Eu vou inventar um novo amor que ainda não foi descoberto, feito pra não doer, nem adoecer.
Vou fazer paredes coloridas que derretem quando a tristeza chega perto, só pra sair da frente e deixar um vento com som de piano entrar...Vou inventar avós que nunca morrem Eu vou inventar uma verdade sem problemas e um caminho doce pra poder voltar e catar todos os caramelos que tiraram de mim... E mesmo que tudo dê errado, mesmo assim, não tem problema. Eu deito no telhado de uma casa qualquer, olho pro céu e invento uma nuvem que chove sorrisos, bem em cima de mim
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sábado, 6 de fevereiro de 2010
Melhor amiga!

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