“Minha terra tem palmeiras, Onde canta o Sabiá;
As aves, que aqui gorjeiam, Não gorjeiam como lá.”
(Gonçalves Dias)

terça-feira, 28 de junho de 2011

Certezas

De tudo o que se vai, um pouco sempre fica. E ficou. Dentro de mim restaram certezas. Certeza de que nada é em vão ou por acaso. Certeza de que aprendemos o tempo todo - com as pessoas, as circunstâncias, nós mesmos. Certeza de que o amor nem sempre é sentido do mesmo jeito. Certeza de que a vida é uma caixa de surpresas, e estas, nem sempre agradáveis. Certeza de que as pessoas são diferentes do que a gente idealiza. Certeza de que o respeito é a base da convivência sadia e que sem verdade não há cumplicidade. Certeza de que uma mesma situação pode ser interpretada de várias formas. Certeza de que nada é certo ou absoluto. E, por fim, a certeza de que ninguém é de ninguém.
"Sem rancor, sem saudade, sem tristeza. Sem nenhum sentimento especial
a não ser a certeza de que, afinal, o tempo passou."
|Caio Fernando Abreu|

Nenhum comentário: