“Minha terra tem palmeiras, Onde canta o Sabiá;
As aves, que aqui gorjeiam, Não gorjeiam como lá.”
(Gonçalves Dias)

sábado, 17 de julho de 2010

(...) Nada mudou.


(...) Nada mudou. A não ser pelo tempo que passou. Estranho como o tempo muda tudo. Muda nossa percepção das coisas. Estranho o que o tempo faz com a gente. E ainda bem que você guardou o “sim, aceito” pra uma outra ocasião. Porque, hoje, simplesmente, passou. Vocês perderam o momento certo. Você viveu o que tinha pra viver até a última gota. Você esticou a corda até o limite. Você sempre teve essa mania de tentar agarrar tudo com unhas e dentes, mas, quando solta, solta mesmo.

ele continua tendo todas aquelas qualidades que faziam você babar por ele. Só que, hoje, você não baba mais. Hoje, seu coração não dispara mais. Hoje, você não quer mais que o mundo pare pra você descer. Você quer é abraçar o mundo por ele ser redondo desse jeito. Mundo redondo. E, hoje, é você que para e agradece o mundo por ele ser redondo e dar voltas.

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